♥ 19 de setembro de 1651 – Cordilheira Meridional
Armand e Maurice chegam na vila e pegam o barco. Armand permanece na vila como garantia, e metade da tripulação é trocada por membros da guarda.
No continente, o grupo atravessa um platô e acampa junto às montanhas, numa pequena reentrância.
O navio, antes disso, é avistado pelo grupo e Rocha faz reconhecimento aéreo. Vê Maurice no convés e consegue lhe chamar a atenção.
O navio chega na praia durante a noite. Uma negra clandestina, que havia decidido não ficar na ilha com os demais escravos libertos, vê uma canoa descendo em direção à praia com seis homens. Decide nadar até a praia um pouco mais tarde. Sem ser vista, observa que cinco estão acampados na praia, mas o sexto não está à vista. Decide então procura-lo e sobe a colina, alcançando o platô.
Acaba avistando uma fogueira, mas não há ninguém em volta dela. O homem que procurava, Maurice, surgi por trás dela. Ela se assusta, mas Maurice a tranquiliza e acaba conseguindo se comunicar, apesar de um não falar a língua do outro. O nome da negra é Miya, uma feiticeira de ferro e fogo (é claro que isso ela não conta). Os dois caminham quase a noite toda, alcançando o resto do grupo no início da manhã.
♥ 20 de setembro – Cordilheira Meridional
Todos ficam felizes em rever Maurice, e Naomi se empolga com uma outra negra no grupo. Tenta pegá-la como aprendiz, mas Miya não aceita, apesar de simpatizar com Naomi.
Eles caminham o dia inteiro até penetrar num desfiladeiro. Durante a noite, ouvem um estrondo e percebem que é uma avalanche. Conseguem se safar.
Resolvem não parar e continuar a caminhada. Logo são vítimas de uma nova avalanche, ainda mais forte. Desta vez, vários ficam soterrados, mas acabam todos bem. Acreditando não haver mais neve para cair, decidem passar a noite por ali mesmo. E tinham razão.
♥ 21 de setembro – Cordilheira Meridional
Durante uma caminhada, uma flecha é atirada na frente do grupo. O atirador não é identificado. Pensando, equivocadamente, tratar-se de um símbolo universal, amarram uma fita branca na flecha e a atiram de volta.
Mais tarde, o céu se põe escuro.
No fim do desfiladeiro, ao pé de outra montanha, eles veem surgir uma terrível criatura. Enorme, peluda e com garras. A criatura é poderosa, mas eles acabam vencendo. Ela se desmancha ao ser derrotada. Assim que a batalha cessa, inicia-se uma tempestade elétrica. Um raio cai perto e atinge a todos, mas pega Tereza em cheio, que fica carbonizada no chão. Acreditando que a menina esteja morta, Aruana não permite que Tendresse encoste suas mãos no corpo quente de Tereza. Entre impressionado e assustado, Maurice garante a Tendresse que ela está viva.
Sentindo um estranho sentimento de culpa, Maurice envolve Tereza em uma manta, a pega nos braços e começa a subir as montanhas. Pierre segue logo atrás. Tendresse, extremamente abalada, corre atrás, juntamente com Rocha. Os outros seguem pouco depois. Ninguém no grupo tem dúvidas de que Tereza é uma espécie de santa.
No início da noite eles chegam a um platô cercado de cavernas. Maurice coloca o corpo de Tereza no centro. Então surge um ser coberto por um manto de pele com capuz. Logo é travado um diálogo tenso entre a misteriosa figura e Tendresse, que se encontra extremamente exaltada.
O estranho ser, na verdade o líder de uma comunidade de feiticeiros indígenas, diz que, antes do grupo o responsabilizar pelo estado de Tereza, deveria se perguntar por que estava ali. Enfim, as coisas só acontecem quando se está no lugar errado.
No fim, os feiticeiros decidem ajudar Tereza e a levam para dentro. Rocha pede para ver o mestiço. Após relutar muito, o feiticeiro o chama.
O mestiço se apresenta como Calel, um líder dos Araucos que se colocou contra a paz com os castellanos. Por isso foi preso e enviado a Santa Inês. Sua execução em terras araucanas traria muita confusão. Pra piorar a situação do grupo, todos simpatizam com o mestiço e com a sua causa. Decidem voltar sem ele. Passam a noite com os feiticeiros, que em momento algum revelam qualquer coisa sobre eles, nem mesmo serem feiticeiros (o que o grupo deduz sem dificuldade).
[Nota do Mestre: caso alguém estranhe Tendresse não ter chamado um anjo ou usado “Cura”, isso se deve ao reencontro dela com Pierre e o conflito que isso provocou em sua vocação.]
♥ 22 de setembro – Cordilheira Meridional
O grupo volta para Santa Inês. Tereza continua mal, mas os índios garantem que ela se recuperará rápido.
Improvisam uma maca. Tereza se encontra toda envolta por pastas e ervas.
O caminho de volta é triste e silencioso. Tendresse parece estar de luto, pensando em abandonar tudo e voltar para a França, levando Tereza.
♥ 23 e 24 de setembro – viagem
Retorno a Santa Inês.
♥ 25 de setembro – Santa Inês
Eles retornam de navio. Ao chegar no porto, contam que acharam o mestiço. A imagem de Tereza acaba com qualquer pergunta que pudesse vir a ser a feita. Os problemas de Armand também terminam. Com a tragédia, a presença de Miya passa despercebida. Miya começa a aprender castellano com Maurice.
♥ 26 de setembro –navio
Pela manhã, o navio parte rumo a Alcazar, com previsão de um mês e uma parada. Nahuapy está com 5 meses de gravidez.
Aruana e Rocha seguem firme no propósito de voltar à Cidade Sagrada, apelidada por Aruana de “Buraco do Tatu”.
[N. do M.: o fim dessa parte da campanha ocorreu provavelmente no verão de 1996, marcando quase dois anos de sessões, iniciadas em abril ou maio de 1994.]
FIM DA PARTE 3